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SÍNDROME DO PÂNICO

O que caracteriza a Síndrome do pânico?
 

Síndrome do pânico ou Transtorno do Pânico, é um distúrbio psíquico que faz parte dos transtornos de ansiedade, dos quais também fazem parte também o transtorno de ansiedade generalizada e a agorafobia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esse distúrbio afeta em média  4% da população total mundial, ou seja, 280 milhões de pessoas no mundo, sendo 6 milhões só no Brasil.

 

A síndrome do pânico  se caracterizada por crises inesperadas. Em geral, a primeira crise se dá na adolescência ou no início da idade adulta, mas pode surgir em qualquer idade. Os episódios podem se repetir de forma aleatória ou podem ocorrer em frequências variadas: várias vezes no mesmo dia, semanalmente ou levar meses ou anos para aparecerem de novo.

O problema costuma atingir mais as mulheres do que os homens, acredita-se que devido a fatores hormonais. A idade de início varia entre 20 e 45 anos.Esse distúrbio raramente ocorre antes da puberdade ou após a menopausa.

Sintomas

A síndrome do pânico apresenta um conjunto de sintomas físicos e psicológicos, e não apenas um sinal. Entre os principais sintomas estão:​

Sintomas psicológicos

  • Medo de morrer, insegurança e desespero, aparentemente sem qualquer risco real;

  • Medo de perder o controle;

  • Sentimento de estar em perigo;
  • Sensação de bloqueio mental;

  • Desrealização e despersonalização das pessoas e coisas;

  • Angústia;

  •  Ansiedade;

  • Medo do medo de ter outro ataque.

Sintomas físicos

  • Dificuldade para respirar;

  • Taquicardia (coração batendo muito rápido);

  • Desconforto, dor ou aperto no peito;

  • Dor ou mal-estar abdominal;

  • Sensações de formigamento no rosto ou nos membros;

  • Ondas de calor ou calafrios;

  • Suor excessivo;

  • Dor de cabeça;

  • Tremores;

  • Náuseas;

  • Tontura.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico e vale lembrar que apenas um profissional pode fazer o diagnóstico certo e te ajudar no tratamento. Em geral, para o diagnóstico a pessoa precisa ter recorrência de pelo menos dois ataques de pânico (crises de ansiedade), em que pelo menos um  dos ataques tenha sido seguido de um ou ambos os critérios:

  • Preocupação persistente sobre ter ataques de pânico adicionais ou preocupações com suas consequências (p. ex., perda de controle, enlouquecer)

  • Resposta comportamental desadaptativa aos ataques de pânico (p. ex., evitar atividades comuns como exercício físico ou situações sociais para tentar prevenir novos ataques)

Quais são as causas ?

Ainda não se sabe qual a causa exata do transtorno do pânico. Mas é sabido que fatores ambientais (como um evento traumático) e genéticos podem colaborar para desenvolver o distúrbio, os chamados "fatores de risco".  São eles:

  • Vivenciar estresse familiar, profissional ou social incessante;

  • Transições de vida ou de carreira de forma abrupta;

  • Morte ou doença de um ente querido;

  • Ter enfrentado traumas como assaltos ou acidentes (Estresse pós-traumático (TEPT);

  • Histórico de violência e abuso na infância;

  • Ter familiares com síndrome do pânico;

  • Ter outras doenças psiquiátricas;

  • Preocupação e ansiedade excessivos.

Crise de Pânico (ansiedade) X Síndrome do Pânico

Embora esses termos sejam usados frequentemente como sendo sinônimos, há diferença entre  crise de pânico (ansiedade) e síndrome do pânico. Essa diferença de  classificação tem a ver com a recorrência desses episódios, assim como com o fato da crise ser ou não acompanhada de preocupação persistente sobre ter ataques adicionais ou preocupações com suas consequências e de mudança de comportamento e hábitos em decorrência dessas preocupações.

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